A Justiça Eleitoral em Buriti realizou hoje duas audiências referente as ações eleitorais AIME - Ação de Impugnação de Mandato Eletivo e AIJE - Ação de Investigação Judicial Eleitoral promovidas pela coligação "Por amor a Buriti". Antes de iniciar a audiência o advogado Ormanne Fortes Menezes Caldas da coligação “ Por amor a Buriti” requereu para incluir a
oitiva da testemunha Francisca Cardoso. Argumentou o advogado que a testemunha "é luz no fim do túnel desse imbróglio nebuloso" e que não foi relacionada no rol das testemunhas arroladas na petição inicial, em razão disso
os advogados dos investigados se manifestaram pelo indeferimento do pedido, o ministério publico manifestou pela oitiva da
testemunha, todavia o juiz naquele
momento indeferiu, ou seja, negou o pedido porque havia ocorrido oportunidade de indicá-la.
Insistiu o advogado afirmando que a testemunha deveria ao menos aguardar o deslinde da audiência e que no decorrer dos depoimentos poderia vir algo novo e assim acabaria tonando indispensável ouvi-la. Diante da possibilidade, ponderou o juiz e determinou que a testemunha aguardasse até o final dos depoimentos, tendo em vista que na fase de diligencias ele poderia ouvi-la se necessidade houvesse. Passou então o juiz a ouvir as testemunhas, começando por Emídio de Oliveira Dutra “o Neto do Criolis” que reafirmou o que já havia sido declarado no termo de declarações acostado na inicial com indicio de prova.
Insistiu o advogado afirmando que a testemunha deveria ao menos aguardar o deslinde da audiência e que no decorrer dos depoimentos poderia vir algo novo e assim acabaria tonando indispensável ouvi-la. Diante da possibilidade, ponderou o juiz e determinou que a testemunha aguardasse até o final dos depoimentos, tendo em vista que na fase de diligencias ele poderia ouvi-la se necessidade houvesse. Passou então o juiz a ouvir as testemunhas, começando por Emídio de Oliveira Dutra “o Neto do Criolis” que reafirmou o que já havia sido declarado no termo de declarações acostado na inicial com indicio de prova.
Veja abaixo:
O advogado da parte autora Dr. Ormanne Fortes fez aproximadamente 67 perguntas às testemunhas, todavia vamos destacar apenas algumas das respostas a seguir:
Na sua resposta a testemunha Luizinho Caetano disse que nunca
foi a casa de Neto do Criolis, que não deu dinheiro algum a ele devolver para Anaires
e afirmou que não conhecia a candidata Anaires do Zé Branco e nem o Zé Branco
que é o pai dela.
A testemunha Benedito Caetano disse que conhece de vista o Neto
do Criolis e que este não apoiou ele.
A testemunha Ze Branco disse que se conheciam e que foi à casa de Neto do Criolis
e que sua filha Anaires também foi lá na
casa dele.
A testemunha Anaires do Zé Branco, disse que não conhece o
Neto do Criolis e que nunca foi a casa dele.
Diante das contradições das testemunhas de defesa, o advogado
Ormanne Fortes requereu ao juiz que fosse realizada as acareações necessárias
por acreditar que as testemunhas faltaram com verdade, e com o objetivo de
buscar a versão real dos fatos, o juiz acatou a solicitação do advogado fez a
acareação com todos eles ao mesmo tempo, tendo inclusive sugerido o juiz que o
Promotor de Justiça ofereça a denuncia contra eles por falso testemunho. Durante
as acareações o advogado ficou indignado com as falsas afirmações que afirmou o
seguinte: “os senhor Luizinho Caetano e a senhora Anaires que nasceram aqui não
conhecem o senhor Neto do Criolis, e também não se conhecem, e eu que estou aqui
há 6 anos conheço todos até o capeta, inclusive vocês dois durante as eleições
de 2012 e 2014, no grupo liderado do senhor Nenem Mourão, é inacreditável um
situação dessas, é meritíssimo, desse jeito até este advogado que vos fala vai sair daqui preso”.
Por conta desses fatos das testemunhas de defesa afirmarem que
não conheciam o Neto Criolis, que foi o que ocorreu, ao final o juiz decidiu
ouvir a testemunha Francisca Cardoso, a justa testemunha que o juiz havia
indeferido a oitiva do seu depoimento no inicio da audiência, e então ela
declarou que Luizinho Caetano deu ao seu marido R$ 2.500,00 para devolver para
candidata Anaires do Antonio Branco, e assim seu marido estaria livre para
apoiar o irmão de Luizinho Caetano, o vereador Benedito Caetano, afirmou ainda que Luizinho Caetano deu a o seu marido mais R$ 1.000,00 e no mesmo dia lhe deu R$ 200,00 mais as chaves de uma moto, para que eles sua família votassem para vereador em Benedito Caetano e para prefeito Naldo Batista. Afirmou ainda
a testemunha que Naldo Batista havia
dito ao seu marido que ele deveria
apoiar Benedito Caetano e não a Anaíres,
e que não fosse assim não cumpriria o prometido que era dar R$ 10.000,00 a ele.
Por fim na fase do requerimento das diligencias, o advogado
Ormanne Fortes, requereu 04 diligencias:
1 - Por parar suspeita sobre o documento juntado, solicitou que fosse determinado ao presidente do Sindicato dos
Trabalhadores Rurais Antonio Flora que apresente imediatamente, e de pronto o juiz
determinou que o delegado Josemar apreendesse
o livro para a inspeção pelo juízo, pois ata a juntados aos autos era digitada
na data de 19 de dezembro de 2015.
2 - que seja oficiado a FETAEMA para que apresente em 48
horas ata original do conselho deliberativo que aprovou a suposta promoção de desconto
para quitação de débitos pelos sócios do sindicato.
3 - que seja oficiados a FETAEMA para explique nos autos
se lhe foi repassado o percentual dos valores cobrados durante a suposta promoção.
4 - e por fim seja
juntado a cópia do mandado de segurança foi impetrado no inicio do ano em
desfavor do presidente do sindicato dos
trabalhadores rurais Antonio Flora e atual vice-prefeito, que importante abrir
a “ caixa de pandora”, ou seja
todos os segredos das prováveis articulações no sindicato durante a suposta
promoção de descontos, para favorecer os candidatos Lourinaldo Batista e Antonio Flora, ambos do
PC do B. Agora e aguardar o final das diligencias e as alegações finais para em seguida publicar a sentença que decidirá o futuro de Buriti.
Até o fechamento desa matéria o livro de ata ainda não havia sido encontrado.
Até o fechamento desa matéria o livro de ata ainda não havia sido encontrado.
Imagens de uma das diligências:
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